quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Trabalho de campo e exposição do poster

Nesta disciplina foi possível visualizar e compreender um pouco mais sobre o conceito e funções da EJA, conforme o estudo feito do Parecer CEB no 11/2000 que estabelece Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação de Jovens e Adultos (EJA). A partir da saída de campo, é que conseguimos realmente ter uma visão mais próxima da realidade enfrentada no EJA, onde nos deparamos com alunos, em sua maioria mulheres, não mais crianças, com uma larga experiência de vida, trabalhadores desde pequenos (6,7,8 anos), oriundos de zonas rurais, onde por vários motivos tiveram de abandonar os estudos, retomando-os agora, com objetivos diversos, entre eles o de melhorar o nivel de vida, o de conseguir um emprego melhor, etc. Foi um trabalho muito gratificante, pois podemos fazer um raio x da realidade da EJA, onde possibilitará uma nova visão, um novo olhar, a fim de melhorar a aprendizagem, partindo desta estatistica, envolvendo vários aspectos da EJA, de acordo com a exposição de cada poster apresentado. Durante a entrevista feita,fomos muito bem recebidas, tanto pela escola, como pelos alunos. Percebemos que sentiram-se importantes e fizeram questão de responder a entrevista. Ficaram bastante a vontade, apenas um aluno (inclusão) não conseguiu realizar a entrevista, e a professora responsável também não havia mencionado a respeito de sua pessoa. Durante a aula presencial e apresentação dos poster me senti bem a vontade, pois estava seguro sobre o que falar, visto ter presenciado aquela realidade, na qual estava representada através de gráficos e textos, de forma clara e objetiva, destacando a realidade a qual vivenciamos. Na escola onde trabalho não há EJA, por isso não havia tido contato com esta realidade, para mim foi tudo novo e portanto bastante significativo. Não me considero apta a desenvolver este trabalho, pois sempre trabalhei com crianças, e acredito que o professor deva estar ciente do seu papel frente a esta proposta, estando habilitado para esta função. O olhar frente a este aluno deva ser diferente daquele que se dá a criança, visto sua longa experiência de vida e expectativas que tem a respeito da sua aprendizagem.

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