REFLEXÃO SOBRE O 7º SEMESTRE.
Durante o Seminário Integrador VII podemos aprofundar estudos sobre PAS, e com a leitura de texto sobre o assunto pude perceber que a importância do trabalho de PA para os alunos é que estes se tornem mais autônomos em relação a sua aprendizagem, pois passam a agir e interagir a partir de interesses comuns, aumentando sua auto- estima e conseqüentemente contribuindo para sua relação recíproca entre professor e aluno.
Também os PAS podem ser explorados com as séries iniciais, onde os alunos tem uma característica investigativa, curiosa, estão sempre tentando experimentar,
Mas o que se percebe é que muitos educadores tem dúvidas de como se faz um Projeto de Pesquisa, continuando com práticas equivocadas, as quais inibem a capacidade da criança de pensar, de explorar e descobrir soluções, a descobrir.
Por isto, cada vez mais os cursos de Graduação e Pós- graduação sentem a necessidade de orientar sobre a metodologia de Projetos, onde o aluno possa desenvolver a competência de formular e equacionar problemas, necessitando pensar para expressar suas dúvidas, sendo-lhe permitido formular questões significativas, pois emergem de história de vida, de seus interesses, seus valores e condições pessoais.
Mas para que esse grau de competência ocorra, passa por um processo que precisa ser orientado.
Com isto, envolve desde a flexiibilização do currículo, como o envolvimento de todos os segmentos da escola, na opção por uma mudança para esta metodologia a partir da realização de ações conjuntas, não havendo lugar para uma relação de autoritarismo.
Confesso que ainda não me sinto segura quanto aos PAS, mas acredito que aos poucos essa metodologia estará fazendo parte de nossa prática docente, pois com todos estas tecnologias atuais, a escola também terá que se atualizar, abrindo as portas a novas metodologias, em busca de uma melhor qualidade de ensino.
Também no SI VII fiz a reflexão síntese sobre as aprendizagens do 7º semestre, onde destaquei a importância de conhecer o aluno para quem vamos direcionar nosso planejamento, através de reflexão, identificando-os como: crianças, jovens, adultos ou PNEE, para a partir daí, podermos aprofundar sobre sua realidade, contemplando suas características e necessidades durante o seu percurso escolar.
Para cada realidade encontrada em nosso contexto escolar é necessário repensar metodologias próprias, exigindo da escola atual um olhar diferenciado em relação a estes alunos e suas especificidades culturais.
Partindo destas realidades surge um desafio, que nos é proposto: O de como e para quem planejar, visto ser o planejamento um processo flexível, destacando a importância de voltar meu planejamento ás necessidades e a realidade do meu aluno visto apresentarem características próprias, as quais necessitam de um olhar diferenciado.
Assim, torna-se necessário uma reflexão sobre “Alfabetismo e Letramento para uma prática pedagógica consciente e inclusiva.
A importância, portanto, de qualificar ainda mais minha prática, a partir de uma ação pedagógica reflexiva consciente e inclusiva, percebendo-se a importância do alfabetismo (apropriação da tecnologia de escrita) e letramento (identificação de diferentes usos e funções da escrita, através de vivências e de diferentes práticas de leitura e escrita), processos simultâneos e indissociáveis, onde o aluno pode interagir e explorar o mundo em que vive, de forma a sentir-se parte integrante do processo de ensino aprendizagem, incluído de fato, no convívio sócio cultural.
Cabe ressaltar que na disciplina de SI VII destaca a importância de se utilizar diferentes recursos, frente as novas tecnologias, que se apresentam e tornam cada vez mais presentes no nosso dia a dia, como a Cibercultura, por exemplo, a qual foi tema de estudo durante o nosso PA, nesta disciplina.
Concluindo, durante este 7º semestre, partindo de leituras e vídeos destacamos aspectos positivos em relação ao trabalho por projetos, onde o principal está na proposta de motivação do aluno através do estímulo de participação no processo de aprendizagem, onde junto com o professor formula hipóteses, relaciona conhecimentos prévios a novos conhecimentos, fazendo uma ponte entre o que já sabe e o que está a descobrir, tornando sua aprendizagem mais significativa e portanto mais eficaz, onde todo o processo ocorre de forma espontânea e descontraída.
Em relação ao desenvolvimento do meu estágio e minha prática diária, posso dizer que apesar de ainda não introduzir a metodologia de PAS, procurei e procuro na minha prática, conhecer meu aluno (sua realidade e especificidades culturais) para flexibilizar meu planejamento de acordo com as necessidades e interesses dos meus alunos, procurando introduzir na minha prática a Ludicidade, de grande interesse por parte dos alunos, contribuindo no processo de aprendizagem e sendo o tema do meu TCC. Também a partir do contexto de inclusão na escola, fiz uma pesquisa dentro do meu TCC sobre o uso do lúdico com PNEE. Pretendo continuar meus estudos sobre a ludicidade e os PNEE, pois são temas que estão presentes no meu cotidiano escolar.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
SEMINÁRIO INTEGRADOR IX
POSTAGEM NO BLOG
REFLEXÕES SOBRE OS TRÊS PRIMEIROS SEMESTRES DO CURSO
ALUNA MARIA ANGÉLICA HOFMANN
Sem dúvida, durante os primeiros semestres de curso, meu principal desafio foi me familiarizar com o uso do computador a partir das atividades da disciplina de "Educação e Tecnologias da Comunicação e Informação - TICS, pois até então não tinha esta prática na minha vida pessoal e nem profissional. Apenas observava de longe, algumas colegas de trabalho comentar e usar esta tecnologia, como se fosse algo de outro mundo. Por este motivo, demorei a me inscrever no curso, pois sabia que para isto teria que saber informática e sinceramente me via como um zero a esquerda. Foram minhas colegas de trabalho, minha diretora e supervisoras que me convenceram.
Confesso que durante as atividades do Seminário Integrador I, uma experiência que me fez ir perdendo o medo desta prática já natural para muitos educadores, foram as pesquisas, como a que se refere ao escritor José Saramago e também da atividade de criação do jornal sobre a minha escola. Também, a partir da disciplina Escola, Cultura e Sociedade com a leitura de um texto do referido autor, José Saramago, foi possível fazer uma reflexão sobre minha trajetória como educadora e perceber que o motivo pelo qual segui nesta profissão foram os bons professores que tive na infância e adolescência aos quais me transmitiram através de exemplos, valores fundamentais que devem ser preservados para quem quer seguir nesta profissão. Hoje, muitos destes exemplos procuro transmitir aos meus alunos, para que no futuro possam ter boas recordações como eu tive, dos tempos de escola. Quem sabe, alguns também a partir dos meus exemplos e valores, seguirão a profissão de educador.
Outro momento importante foi o contato com o PPP - Projeto Político Pedagógico da escola, através da disciplina Projeto Pedagógico e Currículo, onde tivemos a oportunidade de revê-lo, podendo analisá-lo de forma crítica o seu conteúdo em relação a realidade de nossa escola e seu entorno.
Já no Seminário Integrador II, podemos reviver e compartilhar nossas vivências de
infância, através do fórum memorial da infância, a qual foi uma atividade muito gostosa e que me incentivou a criar uma atividade com meus alunos em sala de aula, nominada de hora da novidade, onde mesmo sem o apoio da internet, pudessem compartilhar momentos de sua vida, de forma oral e espontânea, trocando vários tipos de experiências entre si, contribuindo na socialização dos mesmos, o respeito com as diferenças, o aprender a ouvir, a desenvolver a fala em público, e saber que suas experiências estão sendo valorizadas no contexto escolar. Nesta atividade do seminário, podemos perceber semelhanças e diferenças entre nossas infâncias o que foi muito positivo a cada um de nós, assim como está sendo também para meus alunos a atividade hora da novidade, pelo entusiasmo e prazer com que a realizam diariamente.
Também na pesquisa podemos refletir sobre o conceito de blog e o objetivo de blog pedagógico e a partir do comentário da professora Suzana: “É tempo de persistir. Esta mesma “internet” que está te angustiando hoje, será uma grande aliada em pouco tempo” , com certeza, ao longo do curso pude perceber que a internet é sem dúvida uma grande aliada durante minha trajetória como aluna do PEAD e que com ela consegui facilitar e enriquecer minha prática pedagógica, bem como ampliar minha comunicação social, pois posso também usá-la em diferentes propósitos: para auxiliar meu filho nos estudos, para pesquisar uma receita, para entrar em contato com amigos ou familiares de forma acessível, sem sair de casa. Acredito que ainda poderei crescer a cada dia em relação a esta tecnologia.
Na disciplina Fundamentos da Alfabetização fizemos uma reflexão sobre nossa prática de sala de aula, dúvidas e dificuldades, onde envolveram também os conceitos de alfabetização e letramento. A partir do entendimento destes conceitos pude fazer uma relação da minha prática como alfabetizadora, podendo assim enriquecê-la ainda mais, através das trocas com as colegas e professora, das teorias e autores estudados. Concluindo, portanto que nossa prática se renova a cada dia, a partir das interações que fazemos e percebo o quão este curso está sendo positivo para nossa atualização profissional e pessoal.
Na disciplina Escolarização, espaço e tempo na perspectiva histórica, através do fórum infância (nunca tinha ouvido falar em fórum antes do PEAD), nos foi possível perceber o que é infância e sua evolução histórica, podendo entender e relacionar de que forma exerce influência na educação, de ontem e hoje, através da conexão entre passado, presente e futuro, fazendo-nos compreender muitos dos diversos paradigmas existentes em torno do processo educacional. Sem dúvidas o tempo passa, mudam conceitos e visões, mas, principalmente na nossa profissão de educadores é preciso se libertar de muitos pré-conceitos para poder entender que muitos acontecimentos do passado interferem ou não nos preceitos atuais, visto que muitos valores do passado deixam de ser prioridades hoje, devido as transformações sócio-culturais e políticas as quais a sociedade vem passando ao longo dos tempos.
Na disciplina Psicologia I, com o estudo da epistemologia genética, de Jean Piaget, onde a construção do conhecimento se dá através da interação do sujeito com o objeto, pois é a medida que o sujeito interage, vai produzindo sua capacidade de conhecer e vai produzindo também o próprio conhecimento, surgindo aí o construtivismo interacionista. A partir daí, tivemos a oportunidade de refletir sobre quais ações pedagógicas em nossa sala de aula já contemplam esta teoria, e percebi que em minha prática diária está o fazer meu aluno interagir, havendo uma construção do conhecimento através da interação sujeito meio, conforme relato na atividade que fiz com os alunos do suco de maracujá com a sugestão dos mesmos, a partir dos maracujás trazidos por uma colega para a professora, onde todos participaram dando sugestões e opiniões e botando a mão na massa, através da realização da receita, do consumo do suco, da limpeza dos objetos, da produção oral e escrita da atividade (texto coletivo), podendo assim, conforme Piaget, conhecer e produzir o conhecimento.
Na disciplina de Artes Visuais, foi possível perceber a importância de se trabalhar com releituras, pois esta técnica nos faz refletir sobre diferentes conceitos, comparando-os a fatos de nosso cotidiano, levando os alunos a interagir entre o imaginário e o significado real, de forma prazerosa, a partir de releituras de gravuras, pinturas, filmes, os quais permitiram a nossos alunos interagirem e refletirem diferentes conceitos, de forma autônoma,a partir de atividades de colagem, modelagem, pintura, recorte, desenho, entre outras, em grupos ou não,contribuindo para sua socialização, podendo fazer uma relação com seu cotidiano, valorizando aquilo que traz consigo, da sua cultura, perfazendo um elo de interações, envolvendo várias áreas do conhecimento, como: cognitiva, social, psicomotora e afetiva, contribuindo para seu desenvolvimento global.
Com a disciplina de Literatura Infanto Juvenil e Aprendizagem eu pude resgatar um pouco da minha paixão de infância: a leitura de poesias. Adorava ir à Biblioteca do SESI e passar as tardes lendo as poesias de Cecília Meireles e Olavo Bilac. Acredito que por fazer parte da minha infância que gosto de trabalhar a partir de poesias, pois estas nos possibilitam abranger temas atuais com uma leitura gostosa, leve. Abaixo cito alguns exemplos de poesias e que temas podemos abranger.
a) Poesia O Gato de Vinícius de Moraes: Esta poesia trabalha rimas com o aspecto sonoro das palavras (rimas, ritmo cadenciado, onomatopéias, repetição de palavras ...). Sugestão de atividade a ser desenvolvida a partir desta poesia:
Cantar e gesticular de acordo com a letra e ritmos apresentados. Esta atividade pode ser desenvolvida com toda a turma. Após o término desta atividade pode-se trabalhar com as rimas apresentadas no poema.
b) Poesia A Pombinha da mata de Cecília Meireles: Esta poesia trabalha com rítmo,rimas e a realidade vivida por nosso planeta hoje, “o desrespeito a natureza”, mostrando três meninos que se preocupam e estão relatando uma vivência. Sugestão de atividade a ser desenvolvida a partir desta poesia: Conscientização ecológica: a preservação do meio ambiente, o que podemos fazer para preservá-lo.
c) Poesia A Boneca de Olavo Bilac: Esta poesia trabalha rimas com o aspecto sonoro das palavras (rimas, ritmo cadenciado, onomatopéias, repetição de palavras ...). Trabalha também uma realidade vivenciada por nós educadores em sala de aula, no nosso dia a dia: “a violência entre as crianças e adolescentes.”
Sugestão de atividade a ser desenvolvida a partir desta poesia: conversação e diálogo sobre o tema da poesia: a briga das meninas pela boneca. Como as duas poderiam solucionar o problema para que não houvesse a briga? Diálogo de como podemos evitar a violência na escola.
Durante o meu estágio inclui também atividades a partir de poesias, as quais os alunos adoraram, pois como falei é uma leitura agradável, envolvendo rimas, como se fosse uma brincadeira. A partir da poesia, aprenderam palavras novas aumentando seu vocabulário e fizeram relações com outras, já conhecidas, podendo envolver vários conceitos como amizade, respeito, etc. Também a partir das poesias, fizeram desenhos,
interpretações orais, escritas, modelagem, músicas, fantoches, fazendo com que se motivassem a aprender cada vez mais, o que contribuiu para um desenvolvimento significativo em sua aprendizagem, além de proporcionar a socialização dos mesmos.
Além das poesias, aprendemos na disciplina a identificar os elementos da narrativa, a partir de um conto, o que nos proporciona trabalhar a interpretação textual com nossos alunos envolvendo outros conceitos, além dos habituais, fazendo-os pensar e refletir sobre o texto lido, identificando cada elemento, como por exemplo: o local e época dos acontecimentos; inicio, meio e fim, identificando também o conflito e sua solução; os personagens e suas características. Na disciplina de Ludicidade e Educação a partir da entrevista da profª Tânia Ramos Fortuna ao Programa da TV COM, consegui perceber a importância da ludicidade para o desenvolvimento infantil, pois o lúdico, as brincadeiras, nos conectam com o mundo, proporcionando aos alunos fazer relações entre o real e o imaginário e buscar soluções aí aos conflitos de seu cotidiano. Também aprendemos que, segundo Tânia Ramos Fortuna, a ludicidade consegue estabelecer para o sujeito que aprende e para o que ensina um clima de desafio, de surpresa, que envolve mistério e faz com que o sujeito que desta situação participe, sinta-se pleno, conectado com o mundo e com ele mesmo; é uma aula que por certo contribui para a aprendizagem efetiva deste aluno. Após a leitura do texto Sala de aula é lugar de brincar? De mesma autora, ficou claro da importância do professor na introdução do brincar em sala de aula, dele estar consciente do papel do brincar, onde além de simples diversão, desenvolve várias áreas do conhecimento infantil, onde através do brinquedo, jogos e brincadeiras, o aluno exercita o corpo , a mente e o coração. A partir desta disciplina, comecei a introduzir os brinquedos, jogos e brincadeiras com meus alunos em várias situações: em sala de aula, no pátio, proporcionando uma maneira criativa e prazerosa de aprender. Durante o meu estágio, desenvolvi várias atividades lúdicas, como: confecção de brinquedos de sucata (bilboquê) para brincarem, criação da caixa de brinquedos na sala de aula, confecção de um quebra-cabeça com recortes de revista, brincamos do jogo das cadeiras, amarelinha, pula-corda, pernas de pau, bola, pracinha, além das atividade livres e jogos pedagógicos. Notei que meus alunos a partir das brincadeiras tornaram-se mais independentes, criativos e menos inseguros, sem medo de errar e com maior
participação nas aulas. Também pude conhecer melhor meu aluno, a partir da observação de suas brincadeiras, as quais muitas vezes revelam medos, angústias, alegrias, nesta relação de trocas que se forma a partir de momentos lúdicos. Segundo a autora Tânia Ramos Fortuna o brincar não termina quando a infância acaba, apenas sofre uma metamorfose, isto é, “Quando pequenos trabalhamos enquanto brincamos e quando grandes, brincamos enquanto trabalhamos” (Piaget). Conclui-se então, segundo a autora, que o brincar para a criança é visto com muita serenidade, assim como o trabalho para o adulto também o é, em ambas as relações há o encontro do lúdico com a serenidade. Na fase adulta o brincar mostra-se quando nós, adultos, temos a capacidade de ter bom humor, criatividade, de sermos instigantes, de anunciar novos mundos. Na verdade o brincar não morre nesta fase, apenas sofre uma transformação, a qual denomina de metamorfose, como já vimos acima. Hoje em dia, muitas crianças são privadas de brincar, de inventar brincadeiras, de usar a imaginação, pois ficam muitas vezes horas na frente de uma TV, computador e ou vídeo game. Não que estes, não tragam benefícios, mas devem ser usados de forma mais consciente e responsável, havendo um equilíbrio, onde a criança também tenha oportunidades de inventar seus próprios brinquedos e brincadeiras, juntamente com outras de sua idade. Em casa, incentivo meu filho de 9 anos a brincar, a inventar e criar, a partir de brincadeiras de faz de conta, de brinquedos de sucata, de modelagem com argila , massa de modelar e jogos de encaixe, onde cria personagens e objetos. Também tem a oportunidade de jogar bola, andar de bicicleta, montar cabanas com cobertores e lençóis, e muito mais que sua imaginação permitir. E foi a partir desta disciplina que decidi fazer meu TCC com o tema da ludicidade, procurando explicitar o quão é importante no ambiente escolar da criança como forma de desenvolver e valorizar suas potencialidades nas diversas áreas do conhecimento.
Com a disciplina de música na escola podemos entender que a música está em nossa vida desde que nascemos, como as canções de ninar, por exemplo. Como educadores é importante resgatar em nossos alunos o gosto pela música, em especial as músicas de nossa cultura, muitas vezes esquecidas, em meio às estrangeiras. Os alunos apreciam muito as atividades que envolvem música, tornando as aulas mais alegres e divertidas. No estágio, trabalhei muito com parlendas e músicas já conhecidas dos alunos, como o
Sapo não lava o pé, por exemplo. A partir da música, partimos para a identificação do som das palavras, das rimas e da construção de novas palavras a partir daquelas da música. Exemplo: sapo, sapato, pé, chulé, Pelé .... entre outras. A música faz com que nosso corpo e mente se soltem, de forma descontraída, sem medo, com entusiasmo e empolgação. Com estas atividades musicais, envolvendo ritmos e melodias, estamos fazendo nosso aluno desenvolver-se de forma integral, pois exercita ao mesmo tempo o corpo, a mente e o coração, botando pra fora alegrias, tristezas, angústias. Meus alunos adoram atividades que envolvam música como: dança das cadeiras, amarelinha, passa-passará, brincadeiras de roda (ovo podre, atirei o pau no gato, ciranda cirandinha, o limão entrou na roda) e outras.
No Seminário Integrador III foi possível socializarmos o conceito de argumentação e evidência a partir de um filme, no ambiente virtual chamado de fórum. Com esta atividade podemos tirar nossas dúvidas, trocando idéias com outros grupos. Considero uma atividade bastante proveitosa, pois houve o envolvimento de todo o grupo, e o conhecimento adquirido certamente nos foi bastante útil em nossa prática pedagógica, tanto como alunos e ou educadoras.
Na disciplina de Teatro e Educação desenvolvi o inventário criativo com atividades cujo objetivo eram expressão corporal e conhecimento do próprio corpo, ritmo, obedecer ordens e limites, expressar-se através de mímica, desenvolver a criatividade, a imaginação, a socialização, com uma turma de 2ª série a qual era titular na época. Confesso que tenho uma certa dificuldade de me expor em público em apresentações como o teatro, por exemplo, e isto também percebi com alguns alunos meus, e sem forçar nada senti que aos poucos foram se desinibindo e aderindo também a brincadeira. Confesso que foi um aprendizado integrado entre professor e aluno. Houve também troca de experiências através do fórum o que foi muito interessante, pois podemos ampliar nosso repertório de atividades com sugestões das colegas.
Acredito que nestes três primeiros semestres fizemos muitas descobertas e trocamos experiências, as quais contribuíram e continuam contribuindo no nosso planejamento diário, ao qual buscamos cada vez mais a inovação, trazendo a nossos alunos atividades as quais tenham a oportunidade de interagir, de socializar saberes. Também acredito ter sido um momento de reflexão e mudanças, criando conflitos e proporcionando ao
mesmo tempo momentos de alegria, envolvendo novos conhecimentos e novas amizades, o que vem contribuindo no meu crescimento pessoal e profissional.
Maria Angélica Hofmann.
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REFLEXÕES SOBRE OS TRÊS PRIMEIROS SEMESTRES DO CURSO
ALUNA MARIA ANGÉLICA HOFMANN
Sem dúvida, durante os primeiros semestres de curso, meu principal desafio foi me familiarizar com o uso do computador a partir das atividades da disciplina de "Educação e Tecnologias da Comunicação e Informação - TICS, pois até então não tinha esta prática na minha vida pessoal e nem profissional. Apenas observava de longe, algumas colegas de trabalho comentar e usar esta tecnologia, como se fosse algo de outro mundo. Por este motivo, demorei a me inscrever no curso, pois sabia que para isto teria que saber informática e sinceramente me via como um zero a esquerda. Foram minhas colegas de trabalho, minha diretora e supervisoras que me convenceram.
Confesso que durante as atividades do Seminário Integrador I, uma experiência que me fez ir perdendo o medo desta prática já natural para muitos educadores, foram as pesquisas, como a que se refere ao escritor José Saramago e também da atividade de criação do jornal sobre a minha escola. Também, a partir da disciplina Escola, Cultura e Sociedade com a leitura de um texto do referido autor, José Saramago, foi possível fazer uma reflexão sobre minha trajetória como educadora e perceber que o motivo pelo qual segui nesta profissão foram os bons professores que tive na infância e adolescência aos quais me transmitiram através de exemplos, valores fundamentais que devem ser preservados para quem quer seguir nesta profissão. Hoje, muitos destes exemplos procuro transmitir aos meus alunos, para que no futuro possam ter boas recordações como eu tive, dos tempos de escola. Quem sabe, alguns também a partir dos meus exemplos e valores, seguirão a profissão de educador.
Outro momento importante foi o contato com o PPP - Projeto Político Pedagógico da escola, através da disciplina Projeto Pedagógico e Currículo, onde tivemos a oportunidade de revê-lo, podendo analisá-lo de forma crítica o seu conteúdo em relação a realidade de nossa escola e seu entorno.
Já no Seminário Integrador II, podemos reviver e compartilhar nossas vivências de
infância, através do fórum memorial da infância, a qual foi uma atividade muito gostosa e que me incentivou a criar uma atividade com meus alunos em sala de aula, nominada de hora da novidade, onde mesmo sem o apoio da internet, pudessem compartilhar momentos de sua vida, de forma oral e espontânea, trocando vários tipos de experiências entre si, contribuindo na socialização dos mesmos, o respeito com as diferenças, o aprender a ouvir, a desenvolver a fala em público, e saber que suas experiências estão sendo valorizadas no contexto escolar. Nesta atividade do seminário, podemos perceber semelhanças e diferenças entre nossas infâncias o que foi muito positivo a cada um de nós, assim como está sendo também para meus alunos a atividade hora da novidade, pelo entusiasmo e prazer com que a realizam diariamente.
Também na pesquisa podemos refletir sobre o conceito de blog e o objetivo de blog pedagógico e a partir do comentário da professora Suzana: “É tempo de persistir. Esta mesma “internet” que está te angustiando hoje, será uma grande aliada em pouco tempo” , com certeza, ao longo do curso pude perceber que a internet é sem dúvida uma grande aliada durante minha trajetória como aluna do PEAD e que com ela consegui facilitar e enriquecer minha prática pedagógica, bem como ampliar minha comunicação social, pois posso também usá-la em diferentes propósitos: para auxiliar meu filho nos estudos, para pesquisar uma receita, para entrar em contato com amigos ou familiares de forma acessível, sem sair de casa. Acredito que ainda poderei crescer a cada dia em relação a esta tecnologia.
Na disciplina Fundamentos da Alfabetização fizemos uma reflexão sobre nossa prática de sala de aula, dúvidas e dificuldades, onde envolveram também os conceitos de alfabetização e letramento. A partir do entendimento destes conceitos pude fazer uma relação da minha prática como alfabetizadora, podendo assim enriquecê-la ainda mais, através das trocas com as colegas e professora, das teorias e autores estudados. Concluindo, portanto que nossa prática se renova a cada dia, a partir das interações que fazemos e percebo o quão este curso está sendo positivo para nossa atualização profissional e pessoal.
Na disciplina Escolarização, espaço e tempo na perspectiva histórica, através do fórum infância (nunca tinha ouvido falar em fórum antes do PEAD), nos foi possível perceber o que é infância e sua evolução histórica, podendo entender e relacionar de que forma exerce influência na educação, de ontem e hoje, através da conexão entre passado, presente e futuro, fazendo-nos compreender muitos dos diversos paradigmas existentes em torno do processo educacional. Sem dúvidas o tempo passa, mudam conceitos e visões, mas, principalmente na nossa profissão de educadores é preciso se libertar de muitos pré-conceitos para poder entender que muitos acontecimentos do passado interferem ou não nos preceitos atuais, visto que muitos valores do passado deixam de ser prioridades hoje, devido as transformações sócio-culturais e políticas as quais a sociedade vem passando ao longo dos tempos.
Na disciplina Psicologia I, com o estudo da epistemologia genética, de Jean Piaget, onde a construção do conhecimento se dá através da interação do sujeito com o objeto, pois é a medida que o sujeito interage, vai produzindo sua capacidade de conhecer e vai produzindo também o próprio conhecimento, surgindo aí o construtivismo interacionista. A partir daí, tivemos a oportunidade de refletir sobre quais ações pedagógicas em nossa sala de aula já contemplam esta teoria, e percebi que em minha prática diária está o fazer meu aluno interagir, havendo uma construção do conhecimento através da interação sujeito meio, conforme relato na atividade que fiz com os alunos do suco de maracujá com a sugestão dos mesmos, a partir dos maracujás trazidos por uma colega para a professora, onde todos participaram dando sugestões e opiniões e botando a mão na massa, através da realização da receita, do consumo do suco, da limpeza dos objetos, da produção oral e escrita da atividade (texto coletivo), podendo assim, conforme Piaget, conhecer e produzir o conhecimento.
Na disciplina de Artes Visuais, foi possível perceber a importância de se trabalhar com releituras, pois esta técnica nos faz refletir sobre diferentes conceitos, comparando-os a fatos de nosso cotidiano, levando os alunos a interagir entre o imaginário e o significado real, de forma prazerosa, a partir de releituras de gravuras, pinturas, filmes, os quais permitiram a nossos alunos interagirem e refletirem diferentes conceitos, de forma autônoma,a partir de atividades de colagem, modelagem, pintura, recorte, desenho, entre outras, em grupos ou não,contribuindo para sua socialização, podendo fazer uma relação com seu cotidiano, valorizando aquilo que traz consigo, da sua cultura, perfazendo um elo de interações, envolvendo várias áreas do conhecimento, como: cognitiva, social, psicomotora e afetiva, contribuindo para seu desenvolvimento global.
Com a disciplina de Literatura Infanto Juvenil e Aprendizagem eu pude resgatar um pouco da minha paixão de infância: a leitura de poesias. Adorava ir à Biblioteca do SESI e passar as tardes lendo as poesias de Cecília Meireles e Olavo Bilac. Acredito que por fazer parte da minha infância que gosto de trabalhar a partir de poesias, pois estas nos possibilitam abranger temas atuais com uma leitura gostosa, leve. Abaixo cito alguns exemplos de poesias e que temas podemos abranger.
a) Poesia O Gato de Vinícius de Moraes: Esta poesia trabalha rimas com o aspecto sonoro das palavras (rimas, ritmo cadenciado, onomatopéias, repetição de palavras ...). Sugestão de atividade a ser desenvolvida a partir desta poesia:
Cantar e gesticular de acordo com a letra e ritmos apresentados. Esta atividade pode ser desenvolvida com toda a turma. Após o término desta atividade pode-se trabalhar com as rimas apresentadas no poema.
b) Poesia A Pombinha da mata de Cecília Meireles: Esta poesia trabalha com rítmo,rimas e a realidade vivida por nosso planeta hoje, “o desrespeito a natureza”, mostrando três meninos que se preocupam e estão relatando uma vivência. Sugestão de atividade a ser desenvolvida a partir desta poesia: Conscientização ecológica: a preservação do meio ambiente, o que podemos fazer para preservá-lo.
c) Poesia A Boneca de Olavo Bilac: Esta poesia trabalha rimas com o aspecto sonoro das palavras (rimas, ritmo cadenciado, onomatopéias, repetição de palavras ...). Trabalha também uma realidade vivenciada por nós educadores em sala de aula, no nosso dia a dia: “a violência entre as crianças e adolescentes.”
Sugestão de atividade a ser desenvolvida a partir desta poesia: conversação e diálogo sobre o tema da poesia: a briga das meninas pela boneca. Como as duas poderiam solucionar o problema para que não houvesse a briga? Diálogo de como podemos evitar a violência na escola.
Durante o meu estágio inclui também atividades a partir de poesias, as quais os alunos adoraram, pois como falei é uma leitura agradável, envolvendo rimas, como se fosse uma brincadeira. A partir da poesia, aprenderam palavras novas aumentando seu vocabulário e fizeram relações com outras, já conhecidas, podendo envolver vários conceitos como amizade, respeito, etc. Também a partir das poesias, fizeram desenhos,
interpretações orais, escritas, modelagem, músicas, fantoches, fazendo com que se motivassem a aprender cada vez mais, o que contribuiu para um desenvolvimento significativo em sua aprendizagem, além de proporcionar a socialização dos mesmos.
Além das poesias, aprendemos na disciplina a identificar os elementos da narrativa, a partir de um conto, o que nos proporciona trabalhar a interpretação textual com nossos alunos envolvendo outros conceitos, além dos habituais, fazendo-os pensar e refletir sobre o texto lido, identificando cada elemento, como por exemplo: o local e época dos acontecimentos; inicio, meio e fim, identificando também o conflito e sua solução; os personagens e suas características. Na disciplina de Ludicidade e Educação a partir da entrevista da profª Tânia Ramos Fortuna ao Programa da TV COM, consegui perceber a importância da ludicidade para o desenvolvimento infantil, pois o lúdico, as brincadeiras, nos conectam com o mundo, proporcionando aos alunos fazer relações entre o real e o imaginário e buscar soluções aí aos conflitos de seu cotidiano. Também aprendemos que, segundo Tânia Ramos Fortuna, a ludicidade consegue estabelecer para o sujeito que aprende e para o que ensina um clima de desafio, de surpresa, que envolve mistério e faz com que o sujeito que desta situação participe, sinta-se pleno, conectado com o mundo e com ele mesmo; é uma aula que por certo contribui para a aprendizagem efetiva deste aluno. Após a leitura do texto Sala de aula é lugar de brincar? De mesma autora, ficou claro da importância do professor na introdução do brincar em sala de aula, dele estar consciente do papel do brincar, onde além de simples diversão, desenvolve várias áreas do conhecimento infantil, onde através do brinquedo, jogos e brincadeiras, o aluno exercita o corpo , a mente e o coração. A partir desta disciplina, comecei a introduzir os brinquedos, jogos e brincadeiras com meus alunos em várias situações: em sala de aula, no pátio, proporcionando uma maneira criativa e prazerosa de aprender. Durante o meu estágio, desenvolvi várias atividades lúdicas, como: confecção de brinquedos de sucata (bilboquê) para brincarem, criação da caixa de brinquedos na sala de aula, confecção de um quebra-cabeça com recortes de revista, brincamos do jogo das cadeiras, amarelinha, pula-corda, pernas de pau, bola, pracinha, além das atividade livres e jogos pedagógicos. Notei que meus alunos a partir das brincadeiras tornaram-se mais independentes, criativos e menos inseguros, sem medo de errar e com maior
participação nas aulas. Também pude conhecer melhor meu aluno, a partir da observação de suas brincadeiras, as quais muitas vezes revelam medos, angústias, alegrias, nesta relação de trocas que se forma a partir de momentos lúdicos. Segundo a autora Tânia Ramos Fortuna o brincar não termina quando a infância acaba, apenas sofre uma metamorfose, isto é, “Quando pequenos trabalhamos enquanto brincamos e quando grandes, brincamos enquanto trabalhamos” (Piaget). Conclui-se então, segundo a autora, que o brincar para a criança é visto com muita serenidade, assim como o trabalho para o adulto também o é, em ambas as relações há o encontro do lúdico com a serenidade. Na fase adulta o brincar mostra-se quando nós, adultos, temos a capacidade de ter bom humor, criatividade, de sermos instigantes, de anunciar novos mundos. Na verdade o brincar não morre nesta fase, apenas sofre uma transformação, a qual denomina de metamorfose, como já vimos acima. Hoje em dia, muitas crianças são privadas de brincar, de inventar brincadeiras, de usar a imaginação, pois ficam muitas vezes horas na frente de uma TV, computador e ou vídeo game. Não que estes, não tragam benefícios, mas devem ser usados de forma mais consciente e responsável, havendo um equilíbrio, onde a criança também tenha oportunidades de inventar seus próprios brinquedos e brincadeiras, juntamente com outras de sua idade. Em casa, incentivo meu filho de 9 anos a brincar, a inventar e criar, a partir de brincadeiras de faz de conta, de brinquedos de sucata, de modelagem com argila , massa de modelar e jogos de encaixe, onde cria personagens e objetos. Também tem a oportunidade de jogar bola, andar de bicicleta, montar cabanas com cobertores e lençóis, e muito mais que sua imaginação permitir. E foi a partir desta disciplina que decidi fazer meu TCC com o tema da ludicidade, procurando explicitar o quão é importante no ambiente escolar da criança como forma de desenvolver e valorizar suas potencialidades nas diversas áreas do conhecimento.
Com a disciplina de música na escola podemos entender que a música está em nossa vida desde que nascemos, como as canções de ninar, por exemplo. Como educadores é importante resgatar em nossos alunos o gosto pela música, em especial as músicas de nossa cultura, muitas vezes esquecidas, em meio às estrangeiras. Os alunos apreciam muito as atividades que envolvem música, tornando as aulas mais alegres e divertidas. No estágio, trabalhei muito com parlendas e músicas já conhecidas dos alunos, como o
Sapo não lava o pé, por exemplo. A partir da música, partimos para a identificação do som das palavras, das rimas e da construção de novas palavras a partir daquelas da música. Exemplo: sapo, sapato, pé, chulé, Pelé .... entre outras. A música faz com que nosso corpo e mente se soltem, de forma descontraída, sem medo, com entusiasmo e empolgação. Com estas atividades musicais, envolvendo ritmos e melodias, estamos fazendo nosso aluno desenvolver-se de forma integral, pois exercita ao mesmo tempo o corpo, a mente e o coração, botando pra fora alegrias, tristezas, angústias. Meus alunos adoram atividades que envolvam música como: dança das cadeiras, amarelinha, passa-passará, brincadeiras de roda (ovo podre, atirei o pau no gato, ciranda cirandinha, o limão entrou na roda) e outras.
No Seminário Integrador III foi possível socializarmos o conceito de argumentação e evidência a partir de um filme, no ambiente virtual chamado de fórum. Com esta atividade podemos tirar nossas dúvidas, trocando idéias com outros grupos. Considero uma atividade bastante proveitosa, pois houve o envolvimento de todo o grupo, e o conhecimento adquirido certamente nos foi bastante útil em nossa prática pedagógica, tanto como alunos e ou educadoras.
Na disciplina de Teatro e Educação desenvolvi o inventário criativo com atividades cujo objetivo eram expressão corporal e conhecimento do próprio corpo, ritmo, obedecer ordens e limites, expressar-se através de mímica, desenvolver a criatividade, a imaginação, a socialização, com uma turma de 2ª série a qual era titular na época. Confesso que tenho uma certa dificuldade de me expor em público em apresentações como o teatro, por exemplo, e isto também percebi com alguns alunos meus, e sem forçar nada senti que aos poucos foram se desinibindo e aderindo também a brincadeira. Confesso que foi um aprendizado integrado entre professor e aluno. Houve também troca de experiências através do fórum o que foi muito interessante, pois podemos ampliar nosso repertório de atividades com sugestões das colegas.
Acredito que nestes três primeiros semestres fizemos muitas descobertas e trocamos experiências, as quais contribuíram e continuam contribuindo no nosso planejamento diário, ao qual buscamos cada vez mais a inovação, trazendo a nossos alunos atividades as quais tenham a oportunidade de interagir, de socializar saberes. Também acredito ter sido um momento de reflexão e mudanças, criando conflitos e proporcionando ao
mesmo tempo momentos de alegria, envolvendo novos conhecimentos e novas amizades, o que vem contribuindo no meu crescimento pessoal e profissional.
Maria Angélica Hofmann.
SEMINÁRIO INTEGRADOR IX
POSTAGEM NO BLOG
REFLEXÕES SOBRE O 4º, 5º E 6º SEMESTRES DO CURSO
ALUNA MARIA ANGÉLICA HOFMANN
Reflexões do 4º Semestre
ALGUMAS ATIVIDADES REALIZADAS COM MEUS ALUNOS
DURANTE O ESTÁGIO, A PARTIR DE TEMAS TRABALHADOS NESTE SEMESTRE.
Plantio de mudas,Sequência numérica com nº em EVA E Linha do tempo dos alunos.
Neste 4º semestre de curso houve uma aprendizagem bastante significativa, pois foram além das teorias, envolvendo atividades práticas a partir das disciplinas de Ciências, Matemática e Estudos Sociais; as quais podemos aplicar com nossos alunos.
Na disciplina de Ciências trabalhamos a importância da preservação do meio ambiente, sempre partindo da realidade do nosso aluno. Como exemplo, trabalhei a reciclagem, com a separação do lixo na hora da merenda no refeitório da escola e também realizando uma oficina de brinquedo reciclável, fazendo um bilboquê de garrafa pet e um quebra-cabeça a partir de figuras de revistas usadas. Com estas atividades desenvolvi em meus alunos o censo de responsabilidade em relação ao nosso meio ambiente, onde cada um deve fazer a sua parte, para o bem estar de todos.
A disciplina de Matemática valorizou o lúdico como instrumento pedagógico, incentivando o uso de materiais concretos para a introdução de conceitos matemáticos, como adição, subtração, divisão , multiplicação, geometria, medidas, pesos, etc.
A partir destas dicas, busquei atualizar minha prática, busquei na internet no site PICASA sugestões de atividades lúdicas a serem aplicadas em Matemática com o uso de materiais de fácil acesso pelo aluno, como tampinhas, canudinhos, bolitas, entre outros. Com estas atividades meus alunos viveram momentos de descobertas, de uma forma mais prazerosa, podendo fazer hipóteses e formular conceitos a partir daquilo que observou. Senti também que os conceitos foram assimilados de forma mais fácil, de maneira mais clara, pois partiram de uma situação concreta.
Na disciplina de Estudos Sociais, trabalhamos a linha do tempo que foi uma atividade de integração, pois contou com a participação de pais e familiares, visto muitos alunos não saberem sua data de nascimento, e também usamos as certidões de nascimento como fonte de consulta. Houve também uma integração e socialização entre os alunos por meio de comparações de lugar, ano e mês de aniversário, podendo perceber a diferença e ou semelhança nas idades dos alunos.
No Seminário Integrador realizei u a linha de tempo da minha vida, relacionando os fatos mais importantes, fazendo com que voltasse ao tempo, resgatando memórias de fatos que já se passaram a muito tempo, envolvendo pessoas as quais não tenho mais contato. Foi uma recordação muito boa motivo pelo qual realizei esta atividade com bastante interesse e prazer.
Reflexões do 5º Semestre
Na disciplina de Seminário Integrador V, destaco a construção do portfólio de aprendizagens a partir de conceitos trabalhados, de forma a integrá-los a partir de reflexões sobre as teorias estudadas e nossa prática diária como educadoras, destacando a importância da democratização do ensino, com a elaboração do PPP e o Regimento da escola, pois são eles que nortearão metas estabelecidas quanto ao currículo e avaliação, de acordo com a realidade de cada unidade escolar. Agora neste momento estamos vivendo em nossa escola a eleição de diretores, um momento democrático, que ainda está amadurecendo, pois como vimos a democracia deve ser aprendida e com certeza, alguns professores ainda não aprenderam, devido a conflitos que há em algumas escolas em torno do processo eleitoral. A partir do processo eleitoral em nossa escola, discuto com meus alunos da importância da participação dos pais e ou responsáveis nesse momento, pois a escola faz parte da comunidade, onde todos os segmentos devem participar de decisões que envolvam esta instituição. Mas, infelizmente a maioria dos pais não participa das reuniões da escola, deixando de exercer seu papel na democratização do ensino.
Na disciplina Psicologia da vida adulta fizemos em grupo um projeto temático sobre a cultura de ter filhos, que nos proporcionou fazer pesquisas, e a partir daí construir uma apresentação com a análise dos dados coletados. Nesta disciplina também estudamos as fases do desenvolvimento, da infância a velhice, descrevendo características próprias de cada uma. A partir destas características podemos melhor compreender o comportamento de nossos alunos desde a educação infantil até a fase adulta, no EJA por exemplo, procurando entender que nosso planejamento deve levar em consideração a fase de desenvolvimento de nosso aluno, podendo haver flexibilizações, também em relação a avaliação.
Na disciplina de Projeto pedagógico em ação com o fórum foi possível socializar o conceito de PA e como desenvolvê-lo em nossa escola a partir das curiosidades de nossos alunos. Acredito que tenhamos ganho muito com isto, pois com um projeto, pode-se desenvolver várias áreas do conhecimento, envolvendo professores e alunos na construção do saber.
Na disciplina de Organização e gestão da educação, fiz uma reflexão a respeito da inclusão como algo que deveria ser mais discutido através da gestão democrática escolar, uma vez que necessita e muito de recursos e materiais específicos para um melhor atendimento (psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, professores qualificados, etc.) a estas crianças e jovens, para que consigam desenvolverem-se como um todo, sem preconceito.
Mas, sabemos que há ainda muito a se conquistar em relação ao desenvolvimento e adaptações de leis em função de uma melhor qualidade de ensino, a esta clientela, visto haver ainda por parte da sociedade um grande preconceito a cerca deste assunto.
Estes alunos portadores de necessidades especiais precisam como os demais, de uma atenção voltada as suas necessidades, o que infelizmente nem sempre a escola está preparada para oferecer.
E é exatamente na questão de inclusão que acredito deva haver maior reflexão e direcionamento quanto à viabilidade ou não de sua prática em relação a ser esta a realidade de muitas de nossas escolas municipais, as quais ainda se sentem despreparadas para tal desafio.
Neste ano exemplo, estou atendendo um aluno com necessidades especiais, quanto à locomoção e adaptação de objetos como cadeira, mesa, banheiro, pois tem uma doença diagnosticada como nanismo, ao qual impede seu crescimento normal, tendo 9 anos e tamanho de uma criança de 4 anos. A escola vem buscando parcerias para auxiliar este aluno, prevendo projetos de acessibilidade para o próximo ano (banheiro adaptado), com a finalidade proporcionar ao mesmo um direito de ir e vir com segurança e mais conforto. Mas, enquanto estas mudanças não ocorrem, professora e colegas o auxiliam em suas necessidades, havendo um respeito e carinho por parte de toda a escola.
Na disciplina de Organização do Ensino Fundamental, considero importante ressaltar que ficou claro, com a atividade do quadro comparativo entre as características da gestão democrática e gestão patrimonialista que a gestão democrática caracteriza-se principalmente por participação e compartilhamento de decisões por todos os seguimentos da instituição, onde cada um tem o poder de decisão de acordo com o interesse comum. Uma prova de que nosso município vem buscando uma gestão democrática é o processo de eleição de diretores que vem acontecendo em nossas escolas, onde conta com a participação de todos os segmentos. Nossa escola vem desenvolvendo várias atividades de integração entre comunidade x escola como bingo, feira de roupas, festa da família, festa junina, a fim de resgatar a participação da comunidade na vida escolar de seus filhos, participando também de decisões que envolvem melhorias na qualidade de ensino.
Reflexões do 6º Semestre
Mosaico étnico racial, confeccionado com os alunos.
Neste semestre na disciplina de Seminário Integrador VI analisamos os PAS dos colegas, uma atividade que no início achei difícil, mas depois fui percebendo que as trocas feitas foram contribuindo ainda mais para ampliar nosso conhecimento a respeito deste assunto, envolvendo vários temas, conforme a curiosidade e interesses de cada grupo.
Na disciplina de Questões étnicos raciais, foi abordado a importância de se trabalhar em sala de aula as questões étnicos raciais, para que haja uma valorização das diferenças, diminuindo assim o preconceito, tão comum em nossas escolas. Uma das atividades que desenvolvemos com os alunos foi o mosaico, que contribuiu para que eles percebessem que nossa turma era bastante heterogênea nesse sentido, e que as diferenças serviam para qualificar ainda mais nosso trabalho.
Este ano fiz com meus alunos o auto retrato, atividade que gostaram muito e que contribuiu também para perceberem as diferenças, respeitando cada um como é, independente de seu aspecto físico.
Na disciplina de Filosofia da Educação confesso ter tido um pouco de dificuldades em relação a alguns conceitos, como premissa, por exemplo. Também tive dificuldades na comparação entre os texto de Adorno e Kant. Pra mim foi a disciplina que menos me interessou.
Na disciplina de Educação de pessoas com necessidades educativas especiais posso ressaltar que foi muito importante fazendo-nos refletir sobre as condições da inclusão em nossa escola, tanto em termos de acessibilidade como de formação dos docentes e no caso de deficiência, que ações devemos tomar em relação a inclusão destes alunos no ambiente escolar? Confesso ser uma área que me interessa muito, pretendendo fazer minha pós em Educação Especial, para poder de certa forma contribuir para uma educação de qualidade para todos, conforme emana a lei.
Na disciplina de Desenvolvimento e aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II trabalhamos a questão de como trabalhar o desenvolvimento moral com nosso aluno em sala de aula. Como agir, por exemplo, em relação à agressividade, partindo de ações simples, adotadas pelo professor para resolver a questão. Achei bem pertinente, pois nossos alunos muitas vezes são bastante agressivos em determinadas situações, não sabendo como agir, necessitando da interferência da professora para auxiliá-lo.
Também trabalhamos as fases do desenvolvimento, segundo Piaget, que segundo ele ocorre de forma integrada, independente da idade da criança, onde cada fase é importante.
Acredito que este semestre foi bastante proveitoso por envolver diferentes conceitos, que de certa forma se inter relacionam em nossas ações pedagógicas diárias, por fazerem parte do cotidiano de nossos alunos.
Maria Angélica Hofmann.
POSTAGEM NO BLOG
REFLEXÕES SOBRE O 4º, 5º E 6º SEMESTRES DO CURSO
ALUNA MARIA ANGÉLICA HOFMANN
Reflexões do 4º Semestre
ALGUMAS ATIVIDADES REALIZADAS COM MEUS ALUNOS
DURANTE O ESTÁGIO, A PARTIR DE TEMAS TRABALHADOS NESTE SEMESTRE.
Plantio de mudas,Sequência numérica com nº em EVA E Linha do tempo dos alunos.
Neste 4º semestre de curso houve uma aprendizagem bastante significativa, pois foram além das teorias, envolvendo atividades práticas a partir das disciplinas de Ciências, Matemática e Estudos Sociais; as quais podemos aplicar com nossos alunos.
Na disciplina de Ciências trabalhamos a importância da preservação do meio ambiente, sempre partindo da realidade do nosso aluno. Como exemplo, trabalhei a reciclagem, com a separação do lixo na hora da merenda no refeitório da escola e também realizando uma oficina de brinquedo reciclável, fazendo um bilboquê de garrafa pet e um quebra-cabeça a partir de figuras de revistas usadas. Com estas atividades desenvolvi em meus alunos o censo de responsabilidade em relação ao nosso meio ambiente, onde cada um deve fazer a sua parte, para o bem estar de todos.
A disciplina de Matemática valorizou o lúdico como instrumento pedagógico, incentivando o uso de materiais concretos para a introdução de conceitos matemáticos, como adição, subtração, divisão , multiplicação, geometria, medidas, pesos, etc.
A partir destas dicas, busquei atualizar minha prática, busquei na internet no site PICASA sugestões de atividades lúdicas a serem aplicadas em Matemática com o uso de materiais de fácil acesso pelo aluno, como tampinhas, canudinhos, bolitas, entre outros. Com estas atividades meus alunos viveram momentos de descobertas, de uma forma mais prazerosa, podendo fazer hipóteses e formular conceitos a partir daquilo que observou. Senti também que os conceitos foram assimilados de forma mais fácil, de maneira mais clara, pois partiram de uma situação concreta.
Na disciplina de Estudos Sociais, trabalhamos a linha do tempo que foi uma atividade de integração, pois contou com a participação de pais e familiares, visto muitos alunos não saberem sua data de nascimento, e também usamos as certidões de nascimento como fonte de consulta. Houve também uma integração e socialização entre os alunos por meio de comparações de lugar, ano e mês de aniversário, podendo perceber a diferença e ou semelhança nas idades dos alunos.
No Seminário Integrador realizei u a linha de tempo da minha vida, relacionando os fatos mais importantes, fazendo com que voltasse ao tempo, resgatando memórias de fatos que já se passaram a muito tempo, envolvendo pessoas as quais não tenho mais contato. Foi uma recordação muito boa motivo pelo qual realizei esta atividade com bastante interesse e prazer.
Reflexões do 5º Semestre
Na disciplina de Seminário Integrador V, destaco a construção do portfólio de aprendizagens a partir de conceitos trabalhados, de forma a integrá-los a partir de reflexões sobre as teorias estudadas e nossa prática diária como educadoras, destacando a importância da democratização do ensino, com a elaboração do PPP e o Regimento da escola, pois são eles que nortearão metas estabelecidas quanto ao currículo e avaliação, de acordo com a realidade de cada unidade escolar. Agora neste momento estamos vivendo em nossa escola a eleição de diretores, um momento democrático, que ainda está amadurecendo, pois como vimos a democracia deve ser aprendida e com certeza, alguns professores ainda não aprenderam, devido a conflitos que há em algumas escolas em torno do processo eleitoral. A partir do processo eleitoral em nossa escola, discuto com meus alunos da importância da participação dos pais e ou responsáveis nesse momento, pois a escola faz parte da comunidade, onde todos os segmentos devem participar de decisões que envolvam esta instituição. Mas, infelizmente a maioria dos pais não participa das reuniões da escola, deixando de exercer seu papel na democratização do ensino.
Na disciplina Psicologia da vida adulta fizemos em grupo um projeto temático sobre a cultura de ter filhos, que nos proporcionou fazer pesquisas, e a partir daí construir uma apresentação com a análise dos dados coletados. Nesta disciplina também estudamos as fases do desenvolvimento, da infância a velhice, descrevendo características próprias de cada uma. A partir destas características podemos melhor compreender o comportamento de nossos alunos desde a educação infantil até a fase adulta, no EJA por exemplo, procurando entender que nosso planejamento deve levar em consideração a fase de desenvolvimento de nosso aluno, podendo haver flexibilizações, também em relação a avaliação.
Na disciplina de Projeto pedagógico em ação com o fórum foi possível socializar o conceito de PA e como desenvolvê-lo em nossa escola a partir das curiosidades de nossos alunos. Acredito que tenhamos ganho muito com isto, pois com um projeto, pode-se desenvolver várias áreas do conhecimento, envolvendo professores e alunos na construção do saber.
Na disciplina de Organização e gestão da educação, fiz uma reflexão a respeito da inclusão como algo que deveria ser mais discutido através da gestão democrática escolar, uma vez que necessita e muito de recursos e materiais específicos para um melhor atendimento (psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, professores qualificados, etc.) a estas crianças e jovens, para que consigam desenvolverem-se como um todo, sem preconceito.
Mas, sabemos que há ainda muito a se conquistar em relação ao desenvolvimento e adaptações de leis em função de uma melhor qualidade de ensino, a esta clientela, visto haver ainda por parte da sociedade um grande preconceito a cerca deste assunto.
Estes alunos portadores de necessidades especiais precisam como os demais, de uma atenção voltada as suas necessidades, o que infelizmente nem sempre a escola está preparada para oferecer.
E é exatamente na questão de inclusão que acredito deva haver maior reflexão e direcionamento quanto à viabilidade ou não de sua prática em relação a ser esta a realidade de muitas de nossas escolas municipais, as quais ainda se sentem despreparadas para tal desafio.
Neste ano exemplo, estou atendendo um aluno com necessidades especiais, quanto à locomoção e adaptação de objetos como cadeira, mesa, banheiro, pois tem uma doença diagnosticada como nanismo, ao qual impede seu crescimento normal, tendo 9 anos e tamanho de uma criança de 4 anos. A escola vem buscando parcerias para auxiliar este aluno, prevendo projetos de acessibilidade para o próximo ano (banheiro adaptado), com a finalidade proporcionar ao mesmo um direito de ir e vir com segurança e mais conforto. Mas, enquanto estas mudanças não ocorrem, professora e colegas o auxiliam em suas necessidades, havendo um respeito e carinho por parte de toda a escola.
Na disciplina de Organização do Ensino Fundamental, considero importante ressaltar que ficou claro, com a atividade do quadro comparativo entre as características da gestão democrática e gestão patrimonialista que a gestão democrática caracteriza-se principalmente por participação e compartilhamento de decisões por todos os seguimentos da instituição, onde cada um tem o poder de decisão de acordo com o interesse comum. Uma prova de que nosso município vem buscando uma gestão democrática é o processo de eleição de diretores que vem acontecendo em nossas escolas, onde conta com a participação de todos os segmentos. Nossa escola vem desenvolvendo várias atividades de integração entre comunidade x escola como bingo, feira de roupas, festa da família, festa junina, a fim de resgatar a participação da comunidade na vida escolar de seus filhos, participando também de decisões que envolvem melhorias na qualidade de ensino.
Reflexões do 6º Semestre
Mosaico étnico racial, confeccionado com os alunos.
Neste semestre na disciplina de Seminário Integrador VI analisamos os PAS dos colegas, uma atividade que no início achei difícil, mas depois fui percebendo que as trocas feitas foram contribuindo ainda mais para ampliar nosso conhecimento a respeito deste assunto, envolvendo vários temas, conforme a curiosidade e interesses de cada grupo.
Na disciplina de Questões étnicos raciais, foi abordado a importância de se trabalhar em sala de aula as questões étnicos raciais, para que haja uma valorização das diferenças, diminuindo assim o preconceito, tão comum em nossas escolas. Uma das atividades que desenvolvemos com os alunos foi o mosaico, que contribuiu para que eles percebessem que nossa turma era bastante heterogênea nesse sentido, e que as diferenças serviam para qualificar ainda mais nosso trabalho.
Este ano fiz com meus alunos o auto retrato, atividade que gostaram muito e que contribuiu também para perceberem as diferenças, respeitando cada um como é, independente de seu aspecto físico.
Na disciplina de Filosofia da Educação confesso ter tido um pouco de dificuldades em relação a alguns conceitos, como premissa, por exemplo. Também tive dificuldades na comparação entre os texto de Adorno e Kant. Pra mim foi a disciplina que menos me interessou.
Na disciplina de Educação de pessoas com necessidades educativas especiais posso ressaltar que foi muito importante fazendo-nos refletir sobre as condições da inclusão em nossa escola, tanto em termos de acessibilidade como de formação dos docentes e no caso de deficiência, que ações devemos tomar em relação a inclusão destes alunos no ambiente escolar? Confesso ser uma área que me interessa muito, pretendendo fazer minha pós em Educação Especial, para poder de certa forma contribuir para uma educação de qualidade para todos, conforme emana a lei.
Na disciplina de Desenvolvimento e aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II trabalhamos a questão de como trabalhar o desenvolvimento moral com nosso aluno em sala de aula. Como agir, por exemplo, em relação à agressividade, partindo de ações simples, adotadas pelo professor para resolver a questão. Achei bem pertinente, pois nossos alunos muitas vezes são bastante agressivos em determinadas situações, não sabendo como agir, necessitando da interferência da professora para auxiliá-lo.
Também trabalhamos as fases do desenvolvimento, segundo Piaget, que segundo ele ocorre de forma integrada, independente da idade da criança, onde cada fase é importante.
Acredito que este semestre foi bastante proveitoso por envolver diferentes conceitos, que de certa forma se inter relacionam em nossas ações pedagógicas diárias, por fazerem parte do cotidiano de nossos alunos.
Maria Angélica Hofmann.
terça-feira, 4 de maio de 2010
Como primeira postagem, gostaria de colocar que este de início de estágio foi para mim um momento de bastante ansiedade, pois como coloquei no meu pbwik sou nova na escola e estou ainda em fase de adaptação, conhecendo novas colegas de trabalho e também meus alunos e a sua realidade, até porque o planejamento exige uma investigação, para quem vou planejar, o que planejar, de acordo com a realidade e exigências da escola (ppt) . Neste novo contexto, achei interessante elaborar meu projeto de estágio dando ênfase a atividades onde os alunos pudessem participar ativamente, com sugestões e elaborações a partir daquilo que já conhecem. Acredito que ao longo desta adaptação, houve um amadurecimento pessoal, tanto em mim, como nos meus alunos, afinal eles também tiveram que elaborar, construir esta nova relação professor x alunos, baseado em hipóteses, pois ambos estavam e continuam se conhcendo.
O desenvolvimento dos planos de aula, estão fluindo normalmente, e estou observando uma maior autonomia por parte dos alunos, onde todos querem dar opinião, participar, uns mais abertamente outros mais tímidos. Acredito que apesar das dificuldades, eles demonstram interesse, em especial nas atividades que envolvem a sua participação direta, como jogos, brincadeiras, onde o lúdico se mostra presente, pois afinal é através do lúdico que a criança mostra suas habilidades e dificuldades em relação a aprendizagem de uma forma espontânea.
Outro fator importante é lembrar que através das brincadeiras lúdicas, como histórias, jogos, a criança estará exercitando sua condição de cidadão, com direitos e deveres, sentindo a necessidade de obedecer regras e limites.
Durante esta semana houve um fato que marcou tanto as crianças como a escola e a comunidade como um todo. Conforme coloquei na minha reflexão semanal no wiki do estágio, foram interditadas as pedreiras, onde pais e irmãos trabalham, de onde tiram o seu sustendo, devido a estarem numa área de preservação ambiental. Este fato com certeza, refletiu na aprendizagem das crianças, tanto de forma negativa como de forma positiva. Negativa porque estavam anciosos, pois viam a preocupação e conversas dos pais a respeito, em relação ao sustento, de onde tirar dinheiro, visto ser a única fonte de renda da maioria das famílias, já que não têm estudo. Forma positiva, pois os alunos conseguiram expressar-se livremente, contando algo de sua realidade, em um momento no planejamento diário que considero importante, a hora da novidade, onde podem expôr situações de sua realidade diária, um momento de conhecer um pouco mais de sua realidade, do seu cotidiano.
Eu gostaria colocar também que possuo um aluno com necessidades especiais (com dificuldades de locomoção e aprendizagem, devido a uma doença chamada raquitismo, que é a falta de vitamina D) por apresentar um crescimento não condizente com a sua idade cronológica de 9 anos, já que apresenta tamanho de uma criança de 4 anos. Bem, fazendo um gancho lá com a interdisdiplina de necessidades especiais, onde trabalhamos a questão da inclusão, posso dizer que eu como professora estou fazendo o possível para alcançar este aluno,fazendo com que se sinta incluido, embora a acessibilidade em todo o ambiente escolar fica difícil, devido ao acesso da escola, que embora tenha ônibus, preciso carregá-lo no colo, pois a porta (os degraus) do ônibus são muito altos, fazendo com que dependa de um terceiro para chegar a escola, já que sozinho seria impossível embarcar no ônibus. Outra questão é o uso do vaso sanitário e pia, já que os mesmos também não são adaptados. O que conseguimos fazer, foi adaptar uma mesa e uma cadeira para a sua altura, o que acredito, que o auxiliou muito.
O aluno frequenta a escola desde o ano passado, sendo bem aceito , havendo uma compreensão de todos frente as suas dificuldades, recebendo apoio , quando necessário. Nesta momento, este aluno está afastado da escola, devido a um tombo o qual resultou na fratura do fêmur e colocação de gesso, impossibilitando sua vinda a escola, pois não consegue ficar em pé, só deitado. Acredito que assim que retornar a escola, precisará de um acompanhamento mais individualizado, em função da ausência, o que poderá prejudicar sua aprendizagem. Também é importante salientar que a avaliação ocorrerá de forma globalizada, diária, de acordo com o crescimento significativo de cada aluno, através da busca constante de um planejamento que contemple as suas necessidades, de acordo com seu nivel de aprendizagem.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Crescimento e aprendizagem na construção do PA CIBERCULTURA
Durante a realização deste trabalho, houve uma interação entre os componentes do grupo onde cada um contribui de uma maneira significativa, de acordo com suas potencialidades. Para mim em especial, houve um crescimento muito grande em relação a pesquisa na internet, podendo ampliar meu conhecimento sobre o tema. Considero que realmente não é uma realidade comum em nossas escolas, visto que se torna de muita valia o estudo feito sobre PA, pois podemos através deste trabalho motivar nossas escolas, incentivando através dos aspectos positivos aos quais presenciamos durante a elaboração deste nosso PA. Outro aspecto importante foi a utilização do mapa conceitual, o que mostra o nosso crescimento em relação aos conceitos estudados. Também é um guia importante para compreendermos de forma mais clara todo o desenvolvimento de nosso trabalho sobre o tema escolhido. Na nossa escola ainda não se trabalha com projetos, mas acredito que logo, logo esta realidade seja possível, a medida que haja divulgadores como nós, dentro da escola.
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